sexta-feira, 15 de agosto de 2025

"As Artes (e as manhas) dos quinze fundadores da SCALA"


Luís Milheiro fez um pequeno caderno, "As Artes (e asmanhas) dos Quinze Fundadores da SCALA", ainda relativo ao 30.º aniversário da Colectividade, em que faz um esboço biográfico, da sua importância no dia a dia da Associação. Transcrevemos o texto dedicado a Fernando Barão:

 “a arte de contar, de partilhar e de estar” 

 O Fernando Barão não foi só o fundador da SCALA mais influente no seu crescimento e na sua prática cultural, foi também aquele que mais pugnou, no seu seio, com o desenvolvimento social e cultural do próximo. Andou a vida toda a bater-se pelos valores culturais nas suas colectividades (com relevo para o Ginásio Clube do Sul, Clube de Campismo do Concelho de Almada e Sociedade Filarmónica Incrível Almadense), muitas vezes mal compreendido, porque a malta queria outras coisas, de ruas diferentes das da literatura, do cinema ou do teatro… Mas o Fernando nunca desistiu e quando surgiu a oportunidade de fundar uma Associação Cultural, lá estava ele na primeira fila. A somar a esta paixão pelas culturas, havia também seu ideal colectivo, que contraria, cada vez mais, este tempo que parece privilegiar a ignorância e a mediocridade. E como ela adorava “contar” (nem que fosse uma anedota, que deixasse os outros Felizes…). E era dos melhores a “contar” qualquer história, escrita ou falada (como ele só conheci o Romeu Correia…). Mas mais importante que o “contar”, era o gostar de conviver do Fernando, o gostar de “estar”. Este seu sentido associativo, aliado ao gosto pela partilha de saberes, foi fundamental para o “período de ouro” da SCALA, quando tivemos a ousadia de realizar as “Tertúlias do Dragão”.

(Fotografia de Luís Eme)


"As Artes (e as manhas) dos quinze fundadores da SCALA"

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