explicação dos
pássaros:
Esta exposição é, quase, uma
“reportagem fotográfica” (com 100 imagens…) sobre a passagem extremamente rica,
e importante, de Fernando Barão, na SCALA, como dirigente e também como contador
de histórias, escritor e fotógrafo.
Esta exposição divide-se pelo menos em seis
grupos.
O primeiro é quase simbólico, dá algum
enfase à fundação da SCALA e aos seus fundadores, dos quais Fernando Barão foi
o mais influente, o que mais contribuiu para o seu crescimento, enquanto
colectividade, e também para o seu papel bastante activo e singular no
movimento associativo local.
O segundo prende-se com as actividades
de Fernando Barão e da própria SCALA, enquanto escritor, associativista e homem
de todas as culturas. É dado um relevo aos espaços (“Dragão Vermelho”, “Café
com Letras”, “Doces da Mimi”, Oficina de Cultura, Incrível Almadense, etc.) e
também às actividades (tertúlias, palestras, lançamentos e apresentações de
livros, entrega de prémios, sessões de poesia, inaugurações de exposições,
etc.)
O terceiro, talvez o mais
significativo, é a mostra de fotografias em que se percebe, claramente, que
Fernando Barão, foi mesmo o “Rei das Tertúlias” que se realizaram durante mais
de uma década no café Dragão Vermelho. Além de ter sido o “Pai” das e o principal anfitrião nos primeiros anos, foi também protagonista de várias “Tertúlias”, onde além do seu
talento como contador de histórias, também foi visível a sua faceta teatral, a
sua alegria e o seu companheirismo.
O quarto será o lado mais
institucional, onde além de aparecer ao lado do “poder”, também se recordam as
homenagens que lhe foram feitas durante as passagens do seu octogésimo e
nonagésimo aniversário.
Por ser um grande Amigo do seu Amigo e
gostar tanto de fomentar a Amizade, há três quadros onde Fernando Barão aparece
com inúmeros amigos Scalanos (como é normal nestas coisas, não houve espaço
para todos, mas tentou-se ser o mais abrangente possível…).
O último grupo surge apenas com o
intuito de completar o número “100”, com o aproveitamento de alguns cartazes
que já estavam feitos, com as capas das suas obras literárias e boletins.
Sei que foi uma maneira quase “louca”
de homenagear um grande Amigo, com tantas fotografias, mas talvez seja a única
forma de ajudar todos aqueles que não conheceram o Fernando Barão, a perceber a
sua real dimensão na SCALA, como Associativista e como Cidadão Almadense.
Luís Milheiro
Nota: Achámos por bem fazer um folheto explicativo da exposição, para que seja mais facilmente "digerida" e compreendida.
(Fotografia de Luís Eme - Almada)
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