Iremos iniciar hoje a publicação de poemas da autoria de Fernando Barão. Serão 100, o número que se comemora neste 2024, ano do centenário do nascimento deste grande cacilhense.
E começamos esta viagem poética pela sua homenagem à figura maternal, dele e de todos nós:
Mãe
A mãe é uma concha de cuidados,
de amor,
inspiração quase celestial
de beleza, de espírito, de fervor,
de benevolência arbitral,
onde todo o filho é querido:
nem maior, nem menor.
Pautagem
que demarca o mundo da carícia,
sustentáculo da grande margem,
bondade que não é fictícia,
dando tudo, tudo, tudo,
como um sopro,
uma pequena aragem.
Brisa de esperança,
casulo a transbordar imenso,
mar de preserverança,
altar ambientado de incenso,
sorriso ou lágrima
que desponta sem tardança.
[Fernando Barão, in "Escapes de uma Vida"]
(Fotografia do arquivo da família)
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