domingo, 25 de agosto de 2024

100 Poemas de Fernando Barão (18)


Tejo dos Golfinhos

Fechámos os olhos e as águas mudaram de cor.
Rio de golfinhos que morreram ou fugiram...
E nós, os participantes, ficámos tristes, saudosos, 
arrependidos da nossa inércia...
Mas... são eles que mandam, são eles que autorizam,
são eles que fazem parte dos grupos...
Rio de golfinhos onde a mensagem da vida sucumbiu,
onde os velhos motores te recusam o vai-vem matraqueado.
Rio de golfinhos, para quando a 
reencarnação do teu nome?

[Fernando Barão, in "Margem Sul"]

(Fotografia de Luís Eme)

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