Embora ele prezasse muito os seus valores democráticos republicanos, não só não se incomodava com este tratamento, como era menino para "alimentar" a graça, aqui e ali.
Quando o Fernando completou 90 fez-se um espectáculo no Salão de Festas da Incrível, memorável, organizado pela Incrível, SCALA e O Farol. Houve espaço para a música, para a poesia, para o teatro e até para o cinema (com um pequeno filme realizado pelo seu neto mais velho, o Pedro).
O pequeno número de teatro que subiu ao palco, foi mesmo sobre "O Barão de Cacilhas". A pequena peça de um acto interpretada por Francisco Gonçalves, Orlando Laranjeiro, José Ganhão e Luís Milheiro (autor do texto) era uma comédia, onde se brincava com o facto de existir um Barão em Cacilhas em plena República.
Nota: Existiu mesmo um Barão de Cacilhas no século XIX. A Rainha D. Maria II agraciou um dos militares que mais se destacaram nos combates da Guerra Liberal, contra as forças militares do brigadeiro Teles Jordão (que seria derrotado e morto em Cacilhas a 23 de Julho de 1833), o coronel Romão José Soares, com o título de Barão de Cacilhas.
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